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Nossa experiência
Palamatic Process é especializada no desenvolvimento e produção de máquinas e instalações destinadas à fabricação de produtos alimentares, químicos e farmacêuticos. No processo de produção, nossos clientes são frequentemente confrontados com a natureza explosiva dos vários materiais (pó, gás, líquido) utilizados. Os acidentes espetaculares demonstram as dramáticas conseqüências que uma explosão pode ter. Quando a atmosfera é explosiva, é necessária apenas uma pequena faísca (por exemplo, a de um interruptor elétrico ou o aquecimento mecânico de um elemento da máquina) para provocar um acidente ou um desastre.
Por muitos anos, autoridades e indústrias trabalham no desenvolvimento de normas de segurança que regulamentam as condições de trabalho nesses ambientes perigosos e nessas atmosferas explosivas. Novas normas (chamadas de padrão ATEX) foram publicadas e entraram em vigor em 1º de julho de 2003. Hoje, a Palamatic Process oferece a você o seu know-how para classificar em locais de risco de acordo com a natureza, frequência ou a duração da presença de um padrão ATEX. Essas áreas demarcadas de risco de explosão são indicadas pelo sinal de alerta previsto na regulamentação.
A Palamatic Process define com você as medidas apropriadas de proteção e prevenção, levando em consideração suas restrições. Um documento de proteção contra explosão será então elaborado e integrado ao Documento Único de Avaliação de Risco Profissional.
2 prestações de serviço
Zoneamento
- Deslocamento para seus locais de produção de nossos engenheiros especializados ATEX.
- Elaboração de análises de risco específicas para suas linhas ou máquinas de produção.
- Zoneamento de suas fábricas de acordo com máquinas, produtos processados...
Caracterização
- A caracterização de seus pós é realizada em nosso laboratório de pós: KST, EMI, LIE, LSE, Densidade, Granulometria...
- A quantidade de pó necessária para realizar os testes é de 250 gramas por amostra.
Classificações
ZONAS PARA POEIRA
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Zona 22
Local em que não é provável que ocorra uma atmosfera explosiva na forma de nuvem de poeira combustível durante a operação normal ou, se ocorrer, é de curta duração.
Por exemplo, é provável que os locais ao redor das instalações que contêm poeira caiam na zona 22, quando podem ocorrer vazamentos de poeira devido a falha de vedação e formar depósitos de poeira em quantidades perigosas.
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Zona 21
Local onde é provável que ocorra ocasionalmente uma atmosfera explosiva na forma de uma nuvem de poeira combustível durante a operação normal.
Por exemplo, esta área pode incluir, entre outras coisas, os locais próximos a dispositivos de remoção de poeira ou estações de carregamento e locais com depósitos de poeira que ocasionalmente podem formar, durante operação normal, uma concentração explosiva de poeira combustível misturada com o ar.
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Zona 20
Local onde uma atmosfera explosiva na forma de uma nuvem de poeira combustível está presente no ar permanentemente, por longos períodos ou com frequência.
Por exemplo, essas condições se manifestam apenas dentro de recipientes, de canalizações, de aparelhos etc. A zona refere-se apenas, em princípio, ao interior das instalações (moinhos, secadores, misturadores, linhas de descarga, silos, etc), quando é provável que quantidades perigosas de misturas explosivas de poeira se formem continuamente, por longos períodos ou com freqüência.
ZONAS PARA GÁS
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Zona 2
Local em que não é provável que ocorra uma atmosfera explosiva que consiste em uma mistura com ar de substâncias inflamáveis na forma de gás, vapor ou névoa durante a operação normal ou, se ocorrer, é apenas curta duração.
Por exemplo, é provável que os locais ao redor das zonas 0 ou 1 estejam dentro da zona 2.
Nota: Locais próximos a canalizações em que substâncias inflamáveis são transportadas apenas em canalizações permanentemente vedadas tecnicamente não são considerados locais perigosos.
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Zona 1
Local em que uma atmosfera explosiva que consiste em uma mistura com ar de substâncias inflamáveis na forma de gás, vapor ou névoa provavelmente ocorra ocasionalmente em operação normal.
Por exemplo, é provável que, entre outros, caiam na zona 1:
- O ambiente imediato da zona 0
- O ambiente imediato de aberturas de enchimento
- O local em torno de dispositivos ou tubos frágeis de vidro, cerâmica ou outros materiais semelhantes, a menos que o conteúdo seja muito pequeno para formar uma atmosfera explosiva perigosa
- O local ao redor de prensa-cabos que não são suficientemente vedado, especialmente perto de bombas ou alimentadores
- O interior de instalações como evaporadores ou reatores
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Zona 0
Local em que uma atmosfera explosiva que consiste em uma mistura com ar de substâncias inflamáveis na forma de gás, vapor ou névoa está presente continuamente, por longos períodos ou com frequência.
Por exemplo, as condições na zona 0 são geralmente encontradas apenas dentro de recipientes ou de aparelhos (evaporador, reator, etc), mas também podem estar presentes perto de aberturas de ventilação e outras aberturas.
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Probabilidade de uma ATEX |
Alta |
Média e baixa |
Muito baixa |
Improvável |
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Duração de presença |
> 1000 horas/ano |
10 < horas/ano < 1000 |
1 < hora/ano < 10 |
1 < hora/ano |
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Definições |
Locais onde uma atmosfera explosiva está presente continuamente ou por longos períodos ou frequentemente |
Locais onde é provável que ocorra uma atmosfera explosiva ocasionalmente durante a operação normal |
Locais onde não é provável que ocorra uma atmosfera explosiva durante a operação normal ou, se ocorrer, é de curta duração (operação normal esperada) |
Locais não perigosos |
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Gás e vapores |
Zona 0 |
Zona 1 |
Zona 2 |
Zonas Externas |
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Poeiras |
Zona 20 |
Zona 21 |
Zona 22 |
Zonas Externas |
Diretivas
Desde 1º de julho de 2003, todos os fabricantes envolvidos na fabricação, utilização ou distribuição de equipamentos devem cumprir os requisitos essenciais de saúde e segurança previstos por essas duas diretivas.
Diretiva 94/9/CE:
Ela diz respeito à livre circulação de equipamentos quando são colocados no mercado.
Ela destina-se a fabricantes de equipamentos destinados ao uso em atmosferas explosivas.
Diretiva 1999/92/CE
Ela diz respeito à segurança dos trabalhadores no local de trabalho relacionada ao risco de explosão.
Ela destina-se aos usuários e estabelece requisitos mínimos a serem observados pelo chefe do estabelecimento no que diz respeito à segurança dos trabalhadores suscetíveis de serem expostos a atmosferas explosivas.
Ela requer classificação em zonas e adequação do estabelecimento.
Definição de atmosfera explosiva (ATEX)
- Um ATEX é "uma mistura com o ar, em condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis na forma de gaz, vapores, névoas ou poeira, nas quais, após inflamação, a combustão se propaga por toda a mistura não queimada" .
Note-se que o ATEX pode existir:
- Em um ambiente aberto: sua inflamação criará essencialmente um efeito térmico
- Em um ambiente fechado: sua inflamação criará efeitos térmicos e efeitos de sobrepressão
Glossário
- ATEX: atmosfera explosiva, mistura de gases, de vapores ou poeira inflamável no ar.
- GRANULOMETRIA: diâmetro médio das partículas de poeira, geralmente medido com granulômetro a laser ou determinado por peneiração. O risco de explosão é considerado quando o diâmetro das partículas é inferior a 300 mícrons.
- LIE: limite inferior de explosão, concentração mínima de gás ou poeira no ar abaixo do qual não pode haver explosão.
- LSE: limite superior de explosão, concentração máxima de gás ou poeira no ar acima do qual não pode haver explosão.
- PONTO DE INFLAMAÇÃO: temperatura mínima na qual um líquido fornece vapores suficientes capazes de inflamar. A determinação é feita em copo aberto ou fechado.
- TAI: temperatura de autoinflamação; sob condições de teste especificadas, a temperatura mais baixa de uma superfície quente em contato com a qual uma mistura combustível/oxidante inflama espontaneamente. Para poeira, existe uma TAI na nuvem e uma TAI na camada.
- EMI: atmosfera explosiva, mistura de gás, de vapores, ou de poeiras inflamáveis no ar.
- DENSIDADE (de um gás comparado ao ar): razão entre a densidade do gás ou vapor e a do ar, nas mesmas condições de temperatura e pressão.
- KST: coeficiente de explosão do poeiras, velocidade máxima de acumulação de pressão, multiplicada pela raiz cúbica do volume do recipiente, durante testes de explosão da mistura oxidante/combustível mais reativo.
- KG: coeficiente de explosão do gás, velocidade máxima de aumento da pressão, multiplicada pela raiz cúbica do volume do recipiente, durante os testes de explosão da mistura oxidante/combustível mais reativo.
- PMAX: pressão máxima de explosão, pressão máxima (geralmente medida em relação à pressão atmosférica) atingida em um tanque fechado durante a explosão da mistura oxidante/combustível mais reativo.
- CLO: concentração limite de oxigênio, valor abaixo do qual não há mais oxigênio suficiente para garantir a transmissão da inflamação em uma dada mistura.